Bohlen Fala em Série B em 2014 e Pensa em Manter Dado no Paraná!

Reeleito presidente, ele sabe das dificuldades de manter o técnico, que tem propostas para assumir outros clubes

Bohlen (centro) vai esperar o fim da Série B para o planejar o futebol (Foto: Divulgação / Paraná)

O presidente Rubens Bohlen foi reeleito na última quarta-feira para o biênio 2014/2015, e terá a dura missão de reestruturar o Paraná para a volta na primeira divisão na próxima temporada. Com três rodadas para o fim da Série B, o dirigente do Tricolor quer esperar o fim da competição para começar a trabalhar no planejamento para o ano seguinte.
O presidente falou com o GLOBOESPORTE.COM antes da derrota para o Sport, neste sábado, que acabou com as chances do Tricolor em sonhar com a Série A do Brasileiro. Ele disse que, após o campeonato, senta com a comissão e com o próprio Dado Cavalcanti para definir o futuro. A ideia é manter o treinador, mas as propostas que Dado recebeu ao longo do ano podem tirar o técnico da Vila Capanema.
- Já estou trabalhando com a hipótese de Série B, mas não quero me estender nesse assunto porque ainda temos três jogos. Vamos avaliar os atletas e conversar com a comissão para ver o planejamento. Gostaria de conversar com ele (Dado), ver como ele está se sentindo. Não podemos deixar de ver o trabalho bom que ele fez. Ele é um profissional correto e de qualidade, mas vamos conversar no fim do campeonato.
Apesar de ainda não iniciar o planejamento, Bohlen terá que superar os desafios que abateram o Paraná nos últimos anos e conseguir, efetivamente, o retorno para a Série A. Um do pontos importantes será trabalhar para que os problemas de salário não atrapalhem. Em 2013, o clube chegou a ter atraso, mas após o técnico Dado Cavalcanti ter ido à público expor os problemas, o clube conseguiu trabalhar com patrocínios pontuais e apoio da torcida para quitar as dívidas. O desafio nessa área em 2014 será conseguir um patrocinador master.
A respeito do planejamento para o clube, Bohlen pretende implantar um novo modelo de gestão, para que cada setor tenha uma diretoria específica e possa trabalhar de forma integral. Os setores divididos seriam o futebol, o social e as categorias de base. Todos, porém, prestando contas para o grupo gestor, que conta com a diretoria eleita.
- A mudança do modelo de gestão. Teremos um grupo gestor com sete ou oito pessoas. Teremos uma diretoria para o futebol, uma para a parte social e uma para as categorias de base, sempre prestando contas para o gestor. Vamos encaminhar essa proposta para o conselho. Claro que não é de uma hora para outra, mas vamos trabalhar nessa linha. Isso é fundamental.



Por Rafael Les Curitiba