Tarumã faz Paraná ser ‘viável’
Além do patrocínio de banco estatal, leilão
da subsede permitiu ao Tricolor zerar a dívida com impostos, aliviando a
folha em R$ 300 mil mensais
03/02/2014 | 00:05 | Gustavo RibeiroAo contrário dos últimos anos, o Paraná inicia 2014 com uma perspectiva real de não atrasar os salários de funcionários, comissão técnica e jogadores. Uma realidade que está intimamente ligada ao leilão da subsede do Tarumã – arrematada por R$ 30 milhões em abril de 2013 –, que saneou boa parte das dívidas do clube.
A corda afrouxou
porque com o montante arrecadado o Tricolor conseguiu quitar os cerca de
R$ 24 milhões que devia ao governo em impostos – INSS, FGTS, Imposto de
Renda, entre outros –, aliviando a folha de pagamento em R$ 300 mil por
mês. A sobra, de aproximadamente R$ 6 milhões chegou a ser bloqueada na
Justiça, mas depois foi liberada e usada em acertos trabalhistas.
Acertos que devem fazer com que o clube apresente um balanço financeiro relativo a 2013 positivo. Uma nova realidade, já que, de 2006 para cá, o Paraná contabilizou déficits consecutivos. No último demonstrativo publicado, referente a 2012, o resultado foi negativo em R$ 1,355 milhão, que já havia sido menor que em 2011 (R$ 1,778 milhão). “A expectativa é de um balanço positivo, mas mesmo assim a análise pode ser prematura”, explica o presidente do Conselho Deliberativo tricolor, Benedito Barboza.
Retomada, porém, que não significa o paraíso. O dinheiro, segundo os dirigentes, é contado na Vila Capanema. Por isso, manter tudo em dia ainda é o embate principal. “Não significa que estejamos nadando de braçada. Mas com certeza deixar de ter um débito mensal desse porte dá a possibilidade de respirar. Precisamos evitar esse tipo de débito [com impostos atrasados]”, analisou Barboza.
Ao menos por enquanto, o Paraná tem conseguido. Os salários estão sendo pagos, assim como os acordos com quem já deixou a equipe ou quem tinha férias e 13.º salário para receber. “O clube fez acerto com vários jogadores e até agora não tivemos nenhum problema”, confirmou à reportagem da Gazeta do Povo um jogador que deixou o clube na virada do ano – ele não quis se identificar.
Não dever a ninguém é fundamental nesse momento em que o clube tem uma relação direta com o governo federal. O projeto aprovado no Ministério do Esporte via Lei de Incentivo que permite captar R$ 1,58 milhão e o patrocínio de R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal não permitem deslizes. Qualquer impontualidade fiscal e as certidões negativas de débito são canceladas, barrando novos acordos na esfera pública.
A estabilidade, contudo, não permite loucuras. Não à toa, o clube diminuiu a folha salarial do departamento de futebol. No ano passado, o montante mensal girava próximo a R$ 800 mil. Com a saída de alguns jogadores considerados caros, como o atacante Reinaldo e o zagueiro Anderson, houve a desejada redução (o clube não revela o porcentual).
“Nós não poderíamos extrapolar e sobrecarregar ainda mais a folha. O trabalho foi no sentido de baixar essa folha, procurando ao mesmo tempo dar uma força no elenco, diminuindo a média de idade”, revelou o vice-presidente de futebol do clube, Celso Bittencourt.
Acertos que devem fazer com que o clube apresente um balanço financeiro relativo a 2013 positivo. Uma nova realidade, já que, de 2006 para cá, o Paraná contabilizou déficits consecutivos. No último demonstrativo publicado, referente a 2012, o resultado foi negativo em R$ 1,355 milhão, que já havia sido menor que em 2011 (R$ 1,778 milhão). “A expectativa é de um balanço positivo, mas mesmo assim a análise pode ser prematura”, explica o presidente do Conselho Deliberativo tricolor, Benedito Barboza.
Retomada, porém, que não significa o paraíso. O dinheiro, segundo os dirigentes, é contado na Vila Capanema. Por isso, manter tudo em dia ainda é o embate principal. “Não significa que estejamos nadando de braçada. Mas com certeza deixar de ter um débito mensal desse porte dá a possibilidade de respirar. Precisamos evitar esse tipo de débito [com impostos atrasados]”, analisou Barboza.
Ao menos por enquanto, o Paraná tem conseguido. Os salários estão sendo pagos, assim como os acordos com quem já deixou a equipe ou quem tinha férias e 13.º salário para receber. “O clube fez acerto com vários jogadores e até agora não tivemos nenhum problema”, confirmou à reportagem da Gazeta do Povo um jogador que deixou o clube na virada do ano – ele não quis se identificar.
Não dever a ninguém é fundamental nesse momento em que o clube tem uma relação direta com o governo federal. O projeto aprovado no Ministério do Esporte via Lei de Incentivo que permite captar R$ 1,58 milhão e o patrocínio de R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal não permitem deslizes. Qualquer impontualidade fiscal e as certidões negativas de débito são canceladas, barrando novos acordos na esfera pública.
A estabilidade, contudo, não permite loucuras. Não à toa, o clube diminuiu a folha salarial do departamento de futebol. No ano passado, o montante mensal girava próximo a R$ 800 mil. Com a saída de alguns jogadores considerados caros, como o atacante Reinaldo e o zagueiro Anderson, houve a desejada redução (o clube não revela o porcentual).
“Nós não poderíamos extrapolar e sobrecarregar ainda mais a folha. O trabalho foi no sentido de baixar essa folha, procurando ao mesmo tempo dar uma força no elenco, diminuindo a média de idade”, revelou o vice-presidente de futebol do clube, Celso Bittencourt.
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